Na tarde desta sexta-feira, 26 de setembro, centenas de professores da ativa e aposentados se reuniram em um grande ato de mobilização na Praça da República, centro de São Paulo. A manifestação foi organizada conjuntamente pela Apampesp e pela Udemo, reunindo lideranças, representantes regionais e apoiadores da Educação.

A Apampesp esteve representada por sua presidente, professora Walneide Romano, pela vice-presidente Maria Bernadete Ramos, pela secretária-geral professora Antonieta Jaci Machado Ribeiro, pela presidente do Conselho Deliberativo, Maria Elisabete Sant’Ana, além de dirigentes regionais, conselheiros e associados das regiões de Araraquara, Araçatuba, Assis, Bauru, Botucatu, Campinas, Lins, Marília, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Pardo e São José do Rio Preto.

A Udemo também marcou presença com seu presidente, Francisco Poli, acompanhado da Diretoria Executiva e dos presidentes regionais. Entre as autoridades que se somaram à mobilização, destacaram-se o vereador paulistano Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal Luciene Cavalcante. Representantes de movimentos estudantis reforçaram ainda mais a luta, ampliando o alcance da manifestação.

Antes do início do ato, a presidente da Apampesp e o presidente da Udemo protocolaram oficialmente a pauta de reivindicações junto ao Secretário de Estado da Educação, Renato Feder.

As Entidades apresentaram como bandeiras centrais:

✅ Reajuste salarial imediato, com reposição da inflação e valorização do magistério
✅ Devolução do confisco das aposentadorias e pensões
✅ Pagamento justo dos precatórios
✅ Iamspe de qualidade – com fim das filas e atendimento digno aos servidores

O ato foi marcado por discursos firmes, palavras de ordem e grande adesão da categoria, que clamou por respeito e por justiça aos profissionais da Educação. Em sua participação, a presidente da Apampesp, professora Walneide Romano, fez um pronunciamento contundente em defesa da valorização dos professores aposentados.

Ela denunciou a indiferença do Governo do Estado, reivindicando reajuste salarial com reposição da inflação, o fim definitivo do confisco das aposentadorias e pensões, a devolução imediata dos valores descontados e o pagamento justo dos precatórios, criticando a emenda constitucional que empurra os recebimentos para até 25 anos.

A professora Walneide também chamou atenção para o abandono do Iamspe, que apesar do aumento da contribuição dos servidores, não oferece atendimento digno em diversas regiões, citando a situação crítica de Presidente Prudente como exemplo do descaso do Estado. Em tom de resistência, afirmou que os professores não aceitarão calotes, confisco e esmolas, cobrando respeito, justiça e dignidade, e advertiu que a resposta da categoria será dada nas urnas em 2026.